Depois de tanto mistério, no dia 07/07, por volta das 11h am (horário indiano), Shahid Kapoor e Mira Rajput finalmente se casaram, numa cerimônia privada com familiares e 40 amigos próximos. A celebração foi realizada na fazenda West Green, em Rajokri, e o casal apareceu para os fotógrafos com Shahid mostrando um sorriso no rosto enquanto segurava a mão de Mira.
O Gulabi Gang é um movimento de mulheres extraordinárias formado em 2006 por Sampat Pal Devi no distrito Uttar Pradesh no norte da Índia. Esta região é uma das áreas mais pobres do país e é marcada por uma cultura profundamente patriarcal, as divisões de castas rígidas, o analfabetismo feminino, violência doméstica, trabalho infantil, casamentos de crianças e disputas pelo dote. O grupo de mulheres é popularmente conhecido como Gulabi ou Gang 'Pink', porque os membros usam saris rosa e empunham varas de bambu. Sampat diz: "Nós não somos uma gangue no sentido comum do termo, nós somos uma gangue pela justiça." O Gulabi Gang foi inicialmente destinado a punir maridos opressores, pais e irmãos, e combater a violência doméstica e deserção. Os membros da quadrilha iria abordar os infratores do sexo masculino e prevalecer sobre eles para ver razão. Os infratores mais graves foram envergonhados publicamente quando eles se recusaram a ouvir ou ceder. Às vezes, as mulheres recorreram a seus lathis, se os homens recorreram ao uso da força.
Homem passa em frente a cartaz do filme 'Dilwale Dulhania Le Jayenge', na Índia; longa de Bollywood ficou quase 20 anos em cartaz e bateu recorde (Foto: Indranil Mukherjee/AFP)
"Um filme de Bollywood, conhecido como "DDLJ", deixou de ser exibido após 1.009 semanas em cartaz, quase 20 anos, em um cinema de Mumbai, no oeste da Índia, segundo informou a imprensa local nesta sexta-feira (20).
"Dilwale Dulhania Le Jayenge" era exibido diariamente desde sua estreia, em 1995, no cinema Maratha Mandir, até sua última sessão ontem, segundo o canal "NDTV".
O longa-metragem, que estreou em 19 de outubro de 1995, era exibido pela manhã a preços populares, mas a baixa ocupação da sala, de 100 a 200 ingressos por dia vendidos para uma capacidade de 1.105 lugares, levou os proprietários do cinema a introduzir novos filmes na sessão matinal.
Em abril de 2007, o filme estabeleceu um recorde mundial de 600 semanas seguidas de exibição.
Romance, comédia, ação, música e dança
O longa dirigido por Aditya Chopra e protagonizado por estrelas do cinema indiano como Shahrukh Khan, Kajol e Amrish Puri, narra uma história de amor com direito a tudo o que agrada o público indiano, como romance, comédia, ação, música e dança.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, citou um dos diálogos mais famosos do filme durante sua visita a Nova Délhi em janeiro. Além disso, muitas das músicas do longa continuam entre as mais escutadas de Bollywood, a indústria do cinema com sede em Mumbai.
A Índia supera Hollywood em número de filmes, com cerca de mil produções por ano em Bollywood, o dobro da indústria americana.
Ir ao cinema é um dos principais programas no segundo país mais povoado do mundo, com 1,25 bilhão de habitantes, que anualmente compram 3,6 bilhões de ingressos, o que supera e muito os Estados Unidos, o país com mais salas de exibição."
A polícia da Índia prendeu cinco homens ligados a um suposto sequestro e estupro coletivo de uma turista japonesa de 23 anos, segundo fontes oficiais neste sábado (3).
A mulher registrou a denúncia por meio do consulado japonês em Kolkata, no leste da Índia, dizendo que estava hospedada em um hotel econômico, em novembro, quando três homens que falavam japonês fizeram amizade com ela e a levaram para um resort a beira do mar, em Digha, no estado de West Bengal.
Segundo a polícia de Kolkata, ela disse que eles roubaram dela 76 mil rúpias (1,2 mil dólares), usando o seu cartão no caixa eletrônico, e a levaram para Bodh Gaya, um grande centro de peregrinação budista e turístico no estado de Bihar.
Lá, ela alega que mais dois homens se juntaram ao grupo e todos a estupraram. "Prendemos três pessoas de Kolkata e duas de Gaya em Bihar, todos ligados ao que aconteceu", disse Pallav Kanti Ghosh, um policial de primeiro escalão de Kolkata.
Ele disse que dois deles foram processados por estupro coletivo. O incidente mais uma vez coloca em foco a segurança de mulheres na maior democracia do mundo.
Milhões de indianos foram às ruas em 2012, após uma estudante de medicina ser estuprada e morta em Nova Délhi, exigindo medidas oficiais para reduzir agressões a mulheres.
Pois é... 2014 está quase acabando... mas apenas de acordo com o calendário utilizado na Europa e em muitos outros países. No entanto, não é assim em algumas outras partes do mundo. O início da contagem dos anos varia de cultura para cultura, porque está associado a algum fato notável; Não é apenas a numeração dos anos (ou seja, o ponto de partida da contagem) que muda, conforme o calendário: o dia comemorado como início do ano também varia, conforme a tradição. Em muitas culturas, o início do ano coincide com fenômenos astronômicos importantes, como os solstícios e os equinócios, que são determinados pelo movimento aparente do Sol. Em algumas civilizações, como na indiana, o início do ano depende não apenas da posição do Sol mas também da fase da Lua.
O ano hindu tradicional tem doze meses, sendo o primeiro deles chamado Chaitra. O nome do mês está associado à posição aparente do Sol (signo).
O nome do primeiro dia do ano e o modo de comemorá-lo varia em diferentes regiões da Índia. Há também calendários regionais, que fazem com que o primeiro dia do ano caia em datas diferentes. Mas geralmente se considera que o início do ano é o primeiro dia do mês hindu de Chaitra.
O mês Chaitra se inicia com a Lua Nova quando o Sol está na constelação de Aries (que se chama Mesha, em sânscrito). O segundo mês, chamado Vaishakha, se inicia com a Lua Nova quando o Sol está na constelação de Taurus (Vrishabha, em sânscrito), e assim por diante. A tabela abaixo indica os meses hindus e sua correlação com os signos do zodíaco:
1. Chaitra, constelação Meṣa (Ares)
2. Vaiśākha, constelação Vṛṣabha (Touro)
3. Jyaiṣṭha, constelação Mithuna (Gêmeos)
4. Āṣāḍha, constelação Karka (Cancer)
5. Śrāvaṇa, constelação Siṃha (Leão)
6. Bhādrapada ou Bhādra ou Proṣṭhapada, constelação Kanyā (Virgem)
9. Agrahāyaṇa ou Mārgaśīrṣa, constelação Dhanus (Sagitario)
10. Pauṣa, constelação Makara (Capricornio)
11. Māgha, constelação Kumbha (Aquário)
12. Phālguna, constelação Mīna (Peixe)
A festa de fim de ano, na tradição indiana, é chamada Holi em Hindi e Dhuli em sânscrito, e será comemorada no mês de março de 2013 - o último dia do mês Phalguna. É o festival de primavera, também conhecido como "festival das cores". Na tradição religiosa, é uma festa em homenagem a Vishnu e Krishna. Durante essa festa, as pessoas acendem fogueiras, jogam pós ou líquidos coloridos uns nos outros (para comemorar o fim do inverno e a volta das cores da natureza) e dançam. A festa é bastante informal, cheia de brincadeiras, eliminando as barreiras de idade, gênero, status e casta. As cores utilizadas tradicionalmente eram extraídas de plantas e tinham efeitos medicinais; atualmente são utilizados corantes sintéticos e que contêm metais pesados, que podem produzir problemas de saúde nos participantes.
No dia seguinte (o primeiro dia do ano), a tradição indica que as pessoas devem decorar suas casas com coisas auspiciosas: folhas de manga, flores de jasmim, desenhos no chão (rangolis, feitos com pó de arroz colorido). Costumam ser colocadas lamparinas no centro dos rangolis, para simbolizar a luz que deve iluminar o lar durante o ano.
Dá boa sorte ver, ao nascer do dia, coisas auspiciosas como jóias de ouro e prata, frutos, vegetais, flores, arroz cru e cocos. Deve-se tomar o banho ritual para se purificar e colocar uma roupa nova. São feitas orações nos templos, onde as pessoas ouvem predições para o ano que se inicia (Panchanga Sravanam).
Um alimento tradicional para o primeiro dia do ano é o Ugadi Pachadi, que é mais conhecido no ocidente como Mango Chutney. Ele contém ingredientes com todos os sabores básicos (doce, azedo, salgado, ácido, pungente, amargo) e acredita-se que essa combinação proporciona um ano equilibrado para a pessoa que o consome.
Padmini diz que Tabu causou 'infância difícil' e levou ao ostracismo da família aos 13 anos (Foto: Lotus TV)
Um telejornal na Índia virou o primeiro do país a ter uma apresentadora transgênero.
Desde 15 de agosto, Dia da Independência indiano, Padmini Prakash apresenta o telejornal diário em horário nobre (7h da noite) na Lotus TV.
O programa é transmitido na língua tâmil a partir da cidade de Coimbatore, no Estado de Tamil Nadu.
Padmini, que relatou à BBC sua infância de dificuldades, diz que além de se orgulhar de sua posição profissional, também a vê como sinal de importantes avanços no país.
"Estou muito feliz", diz a apresentadora. "A mensagem está se espalhando por toda a Índia e pela internet."
Cerca de dois milhões de pessoas são transgênero na Índia, segundo algumas estimativas.
A maioria vive à margem da sociedade, normalmente na pobreza e no ostracismo, ganhando a vida cantando e dançando ou pedindo dinheiro na rua e se prostituindo.
Recentemente, em uma decisão histórica, a Suprema Corte indiana reconheceu os transgêneros como um terceiro gênero.
'Vida difícil'
É nessa realidade que Padmini fala sobre a "infância difícil" que teve.
Deserdada pela família aos 13 anos, saiu de casa e tentou o suicídio, mas foi salva por outras pessoas.
"Depois que saí de casa, viajei por tudo que foi lugar. Me matriculei em uma faculdade em Comércio à distância, mas por causa de problemas financeiros abandonei depois de dois anos", diz.
Mas não perdeu as ilusões. "Aprendi Bharatnatyam (uma forma clássica de dança indiana); participei de concursos de beleza para transgêneros e venci; atuei em uma série de TV", lista.
O trabalho como apresentadora na Lotus TV surgiu a partir da ideia de dois executivos do canal, Sangeeth Kumar e Saravana Ramakumar, que queriam dar a um indivíduo transgênero a cara do seu principal noticiário local.
Há alguns meses, os dois homens se depararam com transgêneros sendo abusados e discutiram com o diretor do canal, GK Selva Kumar, uma forma de tentar influenciar e mudar as atitudes sociais em relação ao tema.
O nome de Padmini foi sugerido pela primeira transgênero indiana a apresentar um programa de entrevistas na TV, Rose.
"Recomendei o nome dela para o canal depois que ela me contatou", disse Rose. "Padmini está fazendo um bom trabalho e tem sido bem recebida."
Organizações aplaudem
Organizações de direitos humanos aplaudiram a escolha de Padmini para uma posição de visibilidade.
"A escolha carrega uma mensagem sobre essa comunidade negligenciada", disse a ativista Anjali Ajeeth.
"Uma vez que eles não são aceitos socialmente, não podem demonstrar os seus talentos. A situação é tal hoje em dia que alguns deles estão na atividade sexual ou foram obrigados a pedir dinheiro na rua."
Akkai Padmashali, da organização Sangama, grupo que defende direitos de minorias sexuais na cidade de Bangalore, qualificou a iniciativa de "uma boa medida".
"Pela primeira vez, existe um esforço para dar mais visibilidade aos transgêneros. Há poucos deles atualmente nas profissões mais visíveis."
Padmini recebeu dois meses de treinamento nas técnicas de leitura de notícias para TV. Ela diz que agora finalmente está sendo "reconhecida".
"As pessoas agora me olham com respeito", diz. "Precisamos acabar com esse tabu social."
A audiência tem aprovado. "Honestamente, eu não vejo nenhuma diferença entre ela e qualquer outra âncora feminina nos canais de TV", disse a dona de casa Vaijanthi.
Uma mulher atacada por um leopardo na Índia se defendeu com uma foice e uma pá e – depois de lutar por meia hora – acabou matando o felino. Kamla Devi, de 56 anos, sobreviveu ao ataque no Estado de Uttarakhand, no norte do país, com várias mordidas e fraturas. Devi buscava água no domingo quando o leopardo surgiu de um arbusto e deu um bote. "Pensei, 'já era', mas não perdi a paciência e a coragem", contou. Ela carregava água de um canal para a sua plantação, próxima ao vilarejo de Sem Nauti, no distrito de Rudraprayag.
'Mano a mano'
Durante a luta, Devi diz ter quebrado alguns dos dentes do animal. "Lutamos no mano a mano por quase meia hora. Então, percebi que ele estava morto", disse a mulher, que foi internada em um hospital próximo à cidade de Srinagar Garhwal.
Médicos disseram ter ficado surpresos que ela tenha sobrevivido e acharam que ela teve sorte. O médico que atendeu Devi afirmou que ela teve sorte de escapar com múltiplas fraturas e ferimentos
"Ela teve duas fraturas na mão direita e uma na esquerda, além de ferimentos profundos na cabeça e nas pernas. Havia marcas de mordidas no corpo inteiro", disse o médico que a atendeu, Abdul Rahul.
Pankaj Bist, um dos vizinhos que ajudaram a levar Devi ao hospital, contou que ela foi buscar água por volta de 10h.
"Ela é muito corajosa. Atacou o leopardo e encarou a luta com a foice."
Perda de hábitat
Na semana passada, leopardos mataram uma mulher em outra localidade de Uttarakhand, e feriram outra em Rudraprayag. Moradores dizem que os felinos estão sendo vistos com cada vez mais frequência nas proximidades de povoados, à medida em que a população crescente reduz os hábitats dos leopardos. Rudraprayag ganhou renome internacional na década de 1920 graças a um livro de um ex-caçador que virou ambientalista, Jim Corbett. O livro Man Eater of Rudraprayag (Comedor de Gente em Rudraprayag, em tradução livre) registra as tentativas de Corbett de localizar um leopardo macho mais velho que tinha a fama de ter matado mais de 125 pessoas, antes de ser caçado por Corbett, em 1925.