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janeiro 05, 2015

Por que uma sala de orações?

A maioria dos lares indianos possui uma sala de orações ou altar. Uma lamparina é acesa e o Senhor é adorado diariamente. Outras práticas espirituais como japa (repetição do nome do Senhor), meditação, paaraayana (leitura das Escrituras), orações, cânticos de devoção, etc. também são realizados nesse altar ou sala de oração. Uma adoração especial também é realizada em ocasiões festivas como aniversários, festivais e coisas do gênero. Cada membro da família, jovem ou idoso, comunga e adora o Divino.
O Senhor é toda a criação. Ele é também, conseqüentemente, o dono da casa em que moramos. A sala de orações é o cômodo principal da casa. Somos os ocupantes terrenos de Sua propriedade. Essa noção nos livra do falso orgulho e posse.
A atitude ideal a ser tomada é referir-se ao Senhor como o verdadeiro dono de nossos lares e de nós próprios como zeladores de Sua morada.
Caso isso seja difícil, deveríamos ao menos pensar Nele como um convidado muito bem-vindo. Assim como receberíamos um convidado importante com o maior conforto, da mesma maneira felicitamos a presença do Senhor em nossos lares com uma sala de orações ou altar, que deve ser mantido limpo e bem decorado.
O Senhor é onipresente. Para lembrarmos que Ele reside em nossos lares, mantemos salas de orações. Sem a graça do Senhor, nenhuma tarefa pode ser realizada com sucesso ou facilmente. Invocamos Sua graça ao comungarmos com Ele na sala de orações todos os dias e em ocasiões especiais.
Cada cômodo da casa é dedicado a uma função específica. Por exemplo, o quarto para o descanso, a sala de estar para receber visitas, a cozinha para cozinhar, etc. A mobília, decoração e ambientação de cada cômodo nos conduzem aos objetivos a que servem. Da mesma forma para a meditação, adoração e oração, devemos ter o ambiente adequado, daí a necessidade de uma sala de orações.
Pensamentos sagrados e vibrações sonoras permeiam o local e invadem as mentes daqueles que lá estão. Pensamentos e vibrações espirituais acumulados através de meditação, adoração e cânticos regulares lá realizados permanecem na sala de orações. Mesmo quando estamos cansados ou agitados, ao nos sentarmos na sala de orações, sentimo-nos calmos, rejuvenescidos e espiritualmente erguidos.

janeiro 04, 2015

Por que lamparinas?

Diariamente, na maioria dos lares indianos acende-se uma lamparina perante o altar do Senhor. Em algumas casas ela é acesa ao amanhecer, e em outras, também ao entardecer e mantida acesa permanentemente (Akhanda Deepa). Todas as celebrações têm início com o acender da lamparina, que permanece acesa até o final da cerimônia.
A luz simboliza o conhecimento. A escuridão, a ignorância. O Senhor é o Princípio do Conhecimento (Chaitanya), que é a fonte, o animador e o iluminador de todo o conhecimento. Desta forma, a luz é adorada como o próprio Senhor.
O conhecimento remove a ignorância, assim como a luz remove a escuridão. O conhecimento é também uma riqueza interna permanente, através do qual toda meta externa pode ser alcançada. Sendo assim, acende-se a lamparina para reverenciar o conhecimento como a forma do bem maior. 
Por que não acender uma lâmpada comum ou um abajur? Isso também removeria a escuridão. Mas a lamparina a óleo possui um significado espiritual mais profundo. O óleo ou ghee (um tipo de manteiga indiana) na lamparina simboliza nossos vaasanas ou tendências negativas, e o pavio simboliza nosso ego. Quando aceso pelo conhecimento espiritual, os vaasanas são exauridos vagarosamente, bem como nosso ego. A chama de uma lamparina sempre queima para cima. De forma semelhante, devemos obter o conhecimento de modo a atingirmos ideais mais elevados.
Ao acendermos a lamparina, devemos orar:

Deepajyothiparabrahma
Deepasarvatamopahaha
Deepenasaadhyate saram
Sandhyaadeeponamostute

Eu me prostro para a lamparina do amanhecer / entardecer
Cuja luz é o Princípio do Conhecimento (o Senhor Supremo)
Que remove a escuridão da ignorância, através do qual
tudo pode ser obtido na vida.

agosto 21, 2014

Hinduísmo

é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) por seus praticantes, frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)" Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga", a "mais antiga tradição viva" ou a "mais antiga das principais tradições existentes". O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser. Os hisduístas também acreditam em karma. A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brahma, Shiva e Vishnu. Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Krishna, avatar de Vishnu e personagem central do Bagavadguitá.
Como outras religiões orientais, o hinduísmo não é facilmente definido por padrões ocidentais. É uma religião sem fundador, sem código de fé ou fonte de autoridade. Os hinduístas não fazem separação entre religião e outros aspectos da vida. Para o hindu, Deus está em todas as coisas.

Islamismo

  é a segunda religião mais praticada-na República da Índia , após o hinduísmo , com mais de 13,4% da população do país (mais de 138 milhões de acordo com censo de 2001). Islam veio  com os comerciantes árabes e recém-islamização comerciantes na Costa do Malabar , no século 7. Islã chegou no norte da Índia no século 12 e desde então se tornou uma parte rica da Índia, patrimônio religioso e cultural . Ao longo dos anos, tem havido a integração significativa de culturas hindu e muçulmana na Índia e os Os muçulmanos têm desempenhado um papel proeminente na ascensão econômica da Índia e da influência cultural.Os símbolos mais importantes para os islâmicos são a família e a mesquita, os elementos centrais da vida dos seguidores do Islamismo. As práticas religiosas são fundamentais, como por exemplo as cinco preces diárias a Alá; há também o dever para com os necessitados de se oferecer uma parte dos bens; durante a data do Ramadan, entre o amanhecer e o entardecer, há a obrigação do jejum; todos os seguidores da religião, pelo menos uma vez em sua vida, devem realizar a peregrinação à cidade de Meca, simbolizando a própria peregrinação de Maomé à esta cidade.


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